terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Super Patos (+18?)


Vocês lembram dos Super Patos?
Então, eu imaginei eles numa suruba e escrevi uma poesia.
Leia por sua conta e risco:


Super patos
Pegos no ato
Esfregavam cloaca
Se masturbavam com tacos

Hockey no gelo?
Não. Surubão
Não fica pelo sobre pelo
Pena sobre pena

Os super patos
São super tarados
Os super patos
Sao super tarados

Os tacos enfiados
Os répteis cagados
A dimensão dos patos
Não é pra fracos
É a dimensão do prazer
Onde todo mundo quer se foder

Reptilianos num jogo
De fezes e dor
Reptilianos são um povo
Que fode até o sol se por

Os super patos
São super tarados
Os super patos
São super tarados

Uma pata "grávida"
Tem seu ovo cozido
Na base da paulada

Um tarado reptiliano
Penetra sua cloaca
Com sua enorme piroca
Nada mais mundano

Nessa suruba que chamam de esporte
Os tacos e discos são o suporte
Para varias horas de tesão
Sem arrependimentos
Essa é a proposta da dimensão

Os super patos
São super tarados
Os super patos
Sao super tarados

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A sacerdotisa da axila livre (Tarado no sovaco)

AVISO IMPORTANTE

O texto a seguir foi escrito por um amigo(amante da redundância cômica) , que pediu o espaço do blog para divulgar sua ideia e quem sabe naturalizar essa prática:




.
Descobri recentemente um fetiche bizarro.
É, você aí que está me julgando apenas pelo título, saiba que um dia pode acontecer com você.

Descobri que me amarro em lamber sovaco.



O que está acontecendo? O começo de tudo!


O fetiche conhecido como armpit lick, na verdade foi o começo de tudo.
A energia necessária para o big bang  veio do LENDÁRIO armpit lick  das atrizes Bella Donna e Sasha Grey.
Tenho certeza que algo extra cósmico aconteceu no encontro daquela língua com aquela axila.
Tudo que aconteceu no universo depois daquilo na verdade aconteceu antes daquilo, o que leva a crer que estamos num paradoxo do fluxo temporal.
Mas não é esse o papo.
O papo é sobre como o conhecimento te leva até a verdade.

A verdade sobre si mesmo pode estar escondida até num papo sobre pornô.
A verdade sobre si mesmo pode estar naquela parte escondida e sensível da sua namorada. Sua axila pode ser um portal mágico para o prazer do auto conhecimento.

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Era apenas um dia comum no serviço, no qual as pessoas faziam de tudo, menos o trabalho que tinha que ser feito. Era um mundo comum, com arredores comuns: mais um dia entre tantos dias.

Uma mensagem instantânea do aplicativo de mensagens instantâneas  mudou aquele dia. A imagem recebida por um número desconhecido exibia duas mulheres orientais com orelhas de gato empolgadas em um típico "banho". Uma ruiva muito magra para ser panicat mas muito gorda para ser modelo, lambia a axila de uma loira muito siliconada para ser atleta e pouco siliconada para ser turbinada. Logo em seguida, recebi o texto: "você conhece armpit lick?".





Que coisa louca! Não é para isso que serve a língua! Não é para isso que serve a axila! 

Meus pensamentos eram caóticos. Ao mesmo tempo que aquilo era nojento, era curioso.
O número desconhecido me ligou. Recusei a chamada.
Recusei não só a chamada, como também o chamado do meu íntimo. Eu estava doido para conhecer o universo do armpit lick.

Dormir naquele dia foi bem complicado. As infinitas possibilidades mentais que aquela imagem causara eram sufocantes e deliciosas. Sovacos recém depilados, sovacos peludos, duas mulheres, três mulheres, quatro mulheres, um tremzinho de lambeção de sovaco. Minha mente foi do céu ao inferno.
A exaustão mental me levou a um sono conturbado. Sonhei com uma sacerdotisa de regata, que exibia belas axilas. Ela me mostrou tudo sobre o armpit lick  e confessou ser a pessoa responsável pela imagem das orientais. Me disse que a verdade sobre mim estava escondida naquela prática e que eu devia deixar meus preconceitos e meu orgulho de lado e entrar de língua na axila do universo.

Acordei determinado a encontrar uma bela mulher de belas axilas e finalmente me encontrar. A primeira possibilidade que me ocorreu foi o número desconhecido da sacerdotisa da axila livre.


Axila livre

O número sumiu.

Aquele dia nunca tinha acontecido.

Uma nova determinação nasceu em mim. Eu passaria por aquele limiar. Mesmo que tivesse que sair do ventre da baleia.
Instalei um aplicativo de namoro e comecei a procurar a musa da axila. Os primeiros quatro encontros foram um fracasso: as mulheres sempre cobriam suas axilas e se diziam desconfortáveis em relação a elas.
Minha conversa sempre era sutil. Tentava esclarecer que os corpos delas eram completos e belos como a explosão geradora do universo, que nenhuma parte devia ser menosprezada e escondida. Elas me tratavam como louco, como insano e como pirado.
Já estava em minha busca sagrada havia três meses, quando me deparei com uma gigantesca surpresa: a sacerdotisa da axila livre estava lá. Ela me deu um super like.
Eu não tinha o direito de estragar essa oportunidade. Naquele momento todo meu corpo vibrou e meu âmago gritava comigo: UMA IMAGEM FUTURA DESSA MULHER SE MATERIALIZOU EM MEUS SONHOS.

Ela ainda não sabia que era a sacerdotisa da axila livre. Eu teria que convencê-la. Era minha missão de vida dar vida àquela personagem.


Um exemplo de sacerdotisa da axila livre

Nossos encontros eram mágicos: conversávamos por horas, nos pegávamos, nos deliciávamos um com o outro. O tempo passou rápido e já estávamos noivos, depois casados. Com medo de sua reação, ainda não havia tentado uma aproximação mais libertadora de suas axilas, afinal, ela ainda não era a sacerdotisa da axila livre, era apenas o passado dessa personagem.
A noite de núpcias chegou e minha provação suprema também, não haveria melhor oportunidade para tentar um armpit lick  e uma conversa sobre fetiches, liberdade e auto conhecimento.
No caminho para o quarto, meus pensamentos e meus sentimentos variavam e me enlouqueciam. Eu estava num mix de ansiedade e excitação digno de um vidente descontrolado (balançando sua genital como um helicóptero enquanto prevê o futuro aos berros numa praça movimentada)(?). Era agora ou nunca.

A missão de transformar minha esposa na sacerdotisa de axila livre dependia dos próximos minutos.

Preliminares bem caprichadas deram a umidade necessária para a primeira tentativa. Arrisquei um carinho em suas belas axilas e sua reação foi positiva. Meu coração disparou uma disparada disparante (tal qual a corrida do felino faminto em direção à caça) . Dali para frente a coisa evoluiu numa fluidez impressionante. Eu finalmente conseguira. Finalmente. Meu universo interno explodiu e se reorganizou. Eu encontrei a mim mesmo com aquelas linguadas e tudo indicava que nascia ali a sacerdotisa da axila livre.


Noiva da axila livre: por um mundo com mais liberdade (e mais axila)

Ator (à toa)

Eu sou ator

Sou ator não sou à toa
À toa, quem não se emprega?
Emprega em necessidade
Emprega em realidade
Qualidade, na validade

O passatempo de sua viagem
Viagem?
Eu sou ator
Não sou à toa

Ator da minha própria vida
Vida bandida
Vida esquecida
Vida aquecida
Não sou à toa
Não tou à toa

Ou será que estou?



Brisa?
Ventou vem que tou ator à toa





Quanto tempo se leva para escrever essas porcarias?

Não sou ator
Sou à toa.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Viagem a quinta dimensão - 1

Acordei de um sono longo com uma sensação maravilhosa de ter ido viajar.
Depois de uns minutos meditando, percebi que havia ido para a quinta dimensão.

Essa é o primeiro relatório da minha viagem à quinta dimensão.

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Aplausos. Estou sendo aplaudido. A confusão toma meus pensamentos.
Onde estou? Não importa, eles me amam. Meu ego agradece essa admiração em forma de impacto entre duas mãos de diversos... GUAXININS?
Por que meu público é composto por milhares de procionídeos?  Não importa, eles me amam.

"Palavras são insuficientes para demonstrar o elevado nível de gratidão que irradia de mim"

Tentei falar, mas as palavras não saíam. Peraí, EU SOU UM GUAXINIM.

Silêncio.






Talvez seja hora de ir embora.
Um flash.

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Estranha sensação de fazer parte da Terra, de estar completamente ligado a tudo. Sinto o leve fluir da energia vital composta pelos quatro elementos. É algum tipo de magia? Que vento gostoso, que chuva gostosa. Nunca senti tanta gratidão por estar vivo.


  Ah a vida.
 Ah a vid
 Ah a vi
 Ah a v
 Ah a
 Ah
 A
Al
Alg
Algu
Algué
Alguém
Alguém m
Alguém me
Alguém me s
Alguém me seg
Alguém me segu
Alguém me segur
Alguém me segure.

As coisas estão caindo ao meu redor, aquela sensação gostosa de fazer parte do todo foi embora. É um caos, tem lama pra todo lado. Estou deslizando. Ah minha raiz. Perái, EU SOU UMA ÁRVORE?

A árvore é a resposta! A árvore é plena em todos os sentidos, em todos os momentos. A árvore está além do tempo. A árvore simplesmente é.
Eu sou.



Ou era? O tempo seria relevante nessa auto-análise?

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Onde estão minhas raízes?
Queria saber.
Quem é o dono de Perdizes?
Queria entender.

Quanto tempo passou?
Quem a roda inventou?
Não importa se perdi minhas raízes.
Não importa quem desenha matrizes.

Três por três, quatro por quatro, cinco por cinco.
Um.
Aum.
Om.

A vontade vem de onde?
De onde vem o desejo?
Dúvidas frequentes, lá de longe.
Dúvidas frequentes, compradas em varejo.

Um tudo e tudo é um.
A árvore é um ecossistema.
Completa, linda, sem nenhum problema.
Problemas não existem, plut-plat-zum.

Cabum!
.
.
.






Alguma coisa explodiu. Se partiu. Sou eu? Eu sou? Eu.

O que explodiu foi o eu? Eu explodi? Não sinto mais nada. "Sou uma gota d'água, sou um grão de areia há."

De repente nada mais tem importância. Guaxinins, poemas ou árvores. Nada. Teoria de nada.

A arte é um BOOM?

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Outra explosão.
Eu sou um artista.


Um... artista?






















quinta-feira, 11 de junho de 2015

Oportunidade







Uns 4 anos atrás, minha querida mãe estava prestes a passar por um processo seletivo para uma promoção no trabalho. Parte do processo era uma redação de tema "oportunidade". Sabendo que eu gosto de escrever, minha mãe pediu minha ajuda. O que surgiu foi esse documento desenterrado no dia de hoje e compartilhado aqui no meu covil de letras laranjas:



 .

Oportunidade

O dicionário define oportunidade como um ensejo, uma perspectiva, uma ocasião, um futuro.
Um ensejo de evoluir, de aprender. Uma perspectiva de se desenvolver, de se aprimorar. Uma ocasião para desfrutar do melhor da vida. Um futuro, que como qualquer outro, é incerto, mas pode ser maravilhoso.
A oportunidade é um presente da vida, uma prova de que tudo pode ficar melhor. Deve-se aproveitar cada oportunidade de aprimoramento, cada instante de possibilidade infinita que surge na estrada da vida.
Entretanto, uma oportunidade também é uma responsabilidade, já que, uma vez que se foi presenteado com ela, nada mais justo que se esforçar ao máximo para conseguir aproveitá-la.  Se preparar para agarrar cada oportunidade de aprimoramento é uma forma concreta de se expressar gratidão pelo imenso presente.
Gratidão, aliás, é uma palavra que sempre acompanha uma oportunidade. Cada momento em que há a possibilidade de progredir profissionalmente ou moralmente, a gratidão de viver esse momento deve estar presente. Mesmo uma oportunidade que aparentemente não foi muito bem aproveitada, deve ser agradecida. Aparentemente, porque nenhuma oportunidade deixa de ser aproveitada, tendo-se sucesso ou não. A falta de sucesso em se aproveitar uma oportunidade é na verdade uma outra oportunidade. É a chance de se analisar seus pontos fracos, suas emoções, seus erros, e então se aprimorar.
A vida está cheia de oportunidades em todos os momentos, e isso torna da vida a melhor de todas as oportunidades.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Aproveitando a festa.

Significado de Festa

s.f. Solenidade, comemoração, cerimônia em regozijo por qualquer fato ou data. (No Brasil, as festas nacionais são: 21 de abril [Tiradentes], 7 de setembro [independência do Brasil], 12 de outubro [N. S. Aparecida, padroeira do Brasil], 15 de novembro [Proclamação da República].)
Alegria, júbilo.
S.f.pl. Brinde, presente (por ocasião do Natal).
Fazer festas, procurar agradar, fazer carícias.


Como um festeiro deve se comportar? O que a festa tem a ver com iluminação espiritual?

Os próximos parágrafos vão te deixar ainda mais confuso em relação a tudo isso tudo. (isso tudo)

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Uma festa de verdade é o contrário de uma festa de mentira. Ela não tem começo, não tem meio e não tem fim. Também não tem ninguém pra falar se ela é de verdade ou de mentira em um blog fuleiro.

A festa não precisa de comida porque o festeiro não tem fome de comida. O festeiro tem fome de transcendência.
A festa não precisa de música porque o festeiro não escuta nada além de agora. Agora. Agora. Agora.
O júbilo infinito da existência é o suficiente para o festeiro. O festeiro deve estar em sintonia com a rede astral que conectado tudo isso tudo (isso tudo) ao nada disso de nada (nada disso).

A festa não precisa  do festeiro e o festeiro não precisa da festa. A diversão está nesse encontro meio desencontrado. A festa mesmo está em todo lugar que tiver um festeiro e o festeiro está em todo lugar que tiver uma festa.

O dicionário não sabe nada sobre festas, eu é que sei. Eu sei das coisas de festança.

Claro que sei.
Claro que sei
Claro que se
Claro que s
Claro que
Claro qu
Claro q
Claro
Clar
Cla
Cl
C
Ca
Cab
Cabo
Cabou
Cabou o 
Cabou o t
Cabou o tex
Cabou o text
Cabou o texto.




Entre a festa e a quinta dimensão há um festeiro.


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Teoria de nada

Nada. Palavra que indica o quê? Nada.

Este é um estudo de nível absurdo-psicológico sobre nada.

Nada.

Um estudo de nivel teológico-alegórico sobre nada.

Nada.

Zero, vazio, vácuo? Não.

Nada.

César Cielo?

Nada.

Uma visão contemporânea do passado e do futuro. Uma visão indiana sobre as adversidades da liberdade animal.

Nada.

Prestar atenção na respiração durante quinze minutos, em silêncio.

Nada.

Xuxa, careca de olhos claros?

Nada.

Xuxa, só para baixinhos, é avistada no alto do cume da bússola do redentor. Saindo da academia de celular na mão.

Nada.

Sentir o incessante constante da presença.

Nada.

Vida após o brigadeiro. Prazer sensorial.

Nada.

Nomes compostos, mantras e rituais.

Nada.

Michael Phelps?

Nada.

Parar, continuar, viver, morrer, se importar, xingar, balançar, navegar, namorar, escrever, pensar, viajar.

Nada.

Tudo na teoria do nada.

Nada.

Peixe?

Nada.
.

Aquele indecifrável incômodo de que há alguma coisa: aquele movimento a fazer, aquela frase a escrever, aquela correção ortográfica.

Nada.

Quando acontece de se flutuar, respirar, girar os braços, bater as pernas. Crawl, costas, medley, peito, borboleta.

Nada.

O melhor lugar pra ficar, a melhor coisa a fazer, a vista mais bonita, o sentimento mais puro, a visão mais estarrecedoramente leviana, "candidata".

N A D A

Tudo tudo.
Nada nada.