sexta-feira, 12 de agosto de 2016

A sacerdotisa da axila livre (Tarado no sovaco)

AVISO IMPORTANTE

O texto a seguir foi escrito por um amigo(amante da redundância cômica) , que pediu o espaço do blog para divulgar sua ideia e quem sabe naturalizar essa prática:




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Descobri recentemente um fetiche bizarro.
É, você aí que está me julgando apenas pelo título, saiba que um dia pode acontecer com você.

Descobri que me amarro em lamber sovaco.



O que está acontecendo? O começo de tudo!


O fetiche conhecido como armpit lick, na verdade foi o começo de tudo.
A energia necessária para o big bang  veio do LENDÁRIO armpit lick  das atrizes Bella Donna e Sasha Grey.
Tenho certeza que algo extra cósmico aconteceu no encontro daquela língua com aquela axila.
Tudo que aconteceu no universo depois daquilo na verdade aconteceu antes daquilo, o que leva a crer que estamos num paradoxo do fluxo temporal.
Mas não é esse o papo.
O papo é sobre como o conhecimento te leva até a verdade.

A verdade sobre si mesmo pode estar escondida até num papo sobre pornô.
A verdade sobre si mesmo pode estar naquela parte escondida e sensível da sua namorada. Sua axila pode ser um portal mágico para o prazer do auto conhecimento.

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Era apenas um dia comum no serviço, no qual as pessoas faziam de tudo, menos o trabalho que tinha que ser feito. Era um mundo comum, com arredores comuns: mais um dia entre tantos dias.

Uma mensagem instantânea do aplicativo de mensagens instantâneas  mudou aquele dia. A imagem recebida por um número desconhecido exibia duas mulheres orientais com orelhas de gato empolgadas em um típico "banho". Uma ruiva muito magra para ser panicat mas muito gorda para ser modelo, lambia a axila de uma loira muito siliconada para ser atleta e pouco siliconada para ser turbinada. Logo em seguida, recebi o texto: "você conhece armpit lick?".





Que coisa louca! Não é para isso que serve a língua! Não é para isso que serve a axila! 

Meus pensamentos eram caóticos. Ao mesmo tempo que aquilo era nojento, era curioso.
O número desconhecido me ligou. Recusei a chamada.
Recusei não só a chamada, como também o chamado do meu íntimo. Eu estava doido para conhecer o universo do armpit lick.

Dormir naquele dia foi bem complicado. As infinitas possibilidades mentais que aquela imagem causara eram sufocantes e deliciosas. Sovacos recém depilados, sovacos peludos, duas mulheres, três mulheres, quatro mulheres, um tremzinho de lambeção de sovaco. Minha mente foi do céu ao inferno.
A exaustão mental me levou a um sono conturbado. Sonhei com uma sacerdotisa de regata, que exibia belas axilas. Ela me mostrou tudo sobre o armpit lick  e confessou ser a pessoa responsável pela imagem das orientais. Me disse que a verdade sobre mim estava escondida naquela prática e que eu devia deixar meus preconceitos e meu orgulho de lado e entrar de língua na axila do universo.

Acordei determinado a encontrar uma bela mulher de belas axilas e finalmente me encontrar. A primeira possibilidade que me ocorreu foi o número desconhecido da sacerdotisa da axila livre.


Axila livre

O número sumiu.

Aquele dia nunca tinha acontecido.

Uma nova determinação nasceu em mim. Eu passaria por aquele limiar. Mesmo que tivesse que sair do ventre da baleia.
Instalei um aplicativo de namoro e comecei a procurar a musa da axila. Os primeiros quatro encontros foram um fracasso: as mulheres sempre cobriam suas axilas e se diziam desconfortáveis em relação a elas.
Minha conversa sempre era sutil. Tentava esclarecer que os corpos delas eram completos e belos como a explosão geradora do universo, que nenhuma parte devia ser menosprezada e escondida. Elas me tratavam como louco, como insano e como pirado.
Já estava em minha busca sagrada havia três meses, quando me deparei com uma gigantesca surpresa: a sacerdotisa da axila livre estava lá. Ela me deu um super like.
Eu não tinha o direito de estragar essa oportunidade. Naquele momento todo meu corpo vibrou e meu âmago gritava comigo: UMA IMAGEM FUTURA DESSA MULHER SE MATERIALIZOU EM MEUS SONHOS.

Ela ainda não sabia que era a sacerdotisa da axila livre. Eu teria que convencê-la. Era minha missão de vida dar vida àquela personagem.


Um exemplo de sacerdotisa da axila livre

Nossos encontros eram mágicos: conversávamos por horas, nos pegávamos, nos deliciávamos um com o outro. O tempo passou rápido e já estávamos noivos, depois casados. Com medo de sua reação, ainda não havia tentado uma aproximação mais libertadora de suas axilas, afinal, ela ainda não era a sacerdotisa da axila livre, era apenas o passado dessa personagem.
A noite de núpcias chegou e minha provação suprema também, não haveria melhor oportunidade para tentar um armpit lick  e uma conversa sobre fetiches, liberdade e auto conhecimento.
No caminho para o quarto, meus pensamentos e meus sentimentos variavam e me enlouqueciam. Eu estava num mix de ansiedade e excitação digno de um vidente descontrolado (balançando sua genital como um helicóptero enquanto prevê o futuro aos berros numa praça movimentada)(?). Era agora ou nunca.

A missão de transformar minha esposa na sacerdotisa de axila livre dependia dos próximos minutos.

Preliminares bem caprichadas deram a umidade necessária para a primeira tentativa. Arrisquei um carinho em suas belas axilas e sua reação foi positiva. Meu coração disparou uma disparada disparante (tal qual a corrida do felino faminto em direção à caça) . Dali para frente a coisa evoluiu numa fluidez impressionante. Eu finalmente conseguira. Finalmente. Meu universo interno explodiu e se reorganizou. Eu encontrei a mim mesmo com aquelas linguadas e tudo indicava que nascia ali a sacerdotisa da axila livre.


Noiva da axila livre: por um mundo com mais liberdade (e mais axila)

Ator (à toa)

Eu sou ator

Sou ator não sou à toa
À toa, quem não se emprega?
Emprega em necessidade
Emprega em realidade
Qualidade, na validade

O passatempo de sua viagem
Viagem?
Eu sou ator
Não sou à toa

Ator da minha própria vida
Vida bandida
Vida esquecida
Vida aquecida
Não sou à toa
Não tou à toa

Ou será que estou?



Brisa?
Ventou vem que tou ator à toa





Quanto tempo se leva para escrever essas porcarias?

Não sou ator
Sou à toa.